Entenda o Funcionamento de Uma Garrafa Térmica
As
aplicações dos conceitos da física no dia a dia são muito mais comuns
do que as pessoas imaginam. Um ótimo exemplo é a garrafa térmica, que
foi desenvolvida com a finalidade de manter aquele café ou chá bem
quentinho durante muitas horas e que, para tanto, usa e abusa dos
conhecimentos de termologia adquiridos ao longo do tempo.
Já falamos aqui no infoEnem sobre as três diferentes formas de transmissão de calor, lembra? Que tal fazer uma breve revisão para depois falarmos sobre as garrafas térmicas? Então vamos lá!
Primeiro detalhe importante é a presença de um vácuo entre a área interna da garrafa (onde se encontra o líquido) e a área externa. O motivo para esse vácuo é muito simples: a ausência de matéria nessa região impede a troca de calor do meio interno com o externo através da condução e da convecção, pois ambas necessitam de um meio para se acontecer.
Agora, falta apenas uma forma de transmissão de calor que precisa ser impedida: a radiação. Essa “missão” fica por conta das paredes espelhadas, que conseguem refletir a grande maioria das ondas eletromagnéticas emitidas pelo líquido quente.
Percebeu que interessante? Através dos estudos de termologia (principalmente transmissão de calor), o homem conseguiu desenvolver uma garrafa que, pelo menos na teoria, poderia deixar nosso cafezinho eternamente quente. Calma! Todos sabemos que isso não ocorre! Mas por outro motivos (como vedações falhas, vácuo não absoluto etc..). Mas a teoria está impecável e a eficiência das garrafas é inegável.
O funcionamento das garrafas térmicas é um típico exemplo da física aplicada no cotidiano e que tanto aparece nas provas do Enem.
Fonte : Canal de ensino / guia da educação.
- Condução: transmissão de calor feita molécula a molécula e que necessita de um meio para se propagar;
- Convecção: transmissão de calor realizada através das chamadas correntes de convecção e que também necessita de um meio para acontecer;
- Radiação: transmissão de calor por meio de ondas eletromagnéticas e que, por isso, não exige um meio para se propagar.
Primeiro detalhe importante é a presença de um vácuo entre a área interna da garrafa (onde se encontra o líquido) e a área externa. O motivo para esse vácuo é muito simples: a ausência de matéria nessa região impede a troca de calor do meio interno com o externo através da condução e da convecção, pois ambas necessitam de um meio para se acontecer.
Agora, falta apenas uma forma de transmissão de calor que precisa ser impedida: a radiação. Essa “missão” fica por conta das paredes espelhadas, que conseguem refletir a grande maioria das ondas eletromagnéticas emitidas pelo líquido quente.
Percebeu que interessante? Através dos estudos de termologia (principalmente transmissão de calor), o homem conseguiu desenvolver uma garrafa que, pelo menos na teoria, poderia deixar nosso cafezinho eternamente quente. Calma! Todos sabemos que isso não ocorre! Mas por outro motivos (como vedações falhas, vácuo não absoluto etc..). Mas a teoria está impecável e a eficiência das garrafas é inegável.
O funcionamento das garrafas térmicas é um típico exemplo da física aplicada no cotidiano e que tanto aparece nas provas do Enem.
Fonte : Canal de ensino / guia da educação.
Cientistas geram energia usando tomates que iriam parar no lixo.
A partir das milhares de toneladas de tomates descartadas todos os anos, é possível gerar energia suficiente para o abastecimento de grandes complexos por alguns meses.
Através da decomposição de bactérias e oxidação dos resíduos do tomate, é
possível obter uma nova fonte de energia elétrica. Pelo menos é o que
garante um grupo de cientistas do estado da Flórida, nos Estados Unidos.
A partir de uma série de pesquisas realizadas com tomates danificados, a
equipe identificou que, através do fruto, a geração de energia pode ser realizada.
De acordo com informações oficiais do governo, todos os anos cerca de
400 mil toneladas de tomates são descartadas no estado por não estarem
adequados aos padrões de qualidade do comércio. Em seguida, esses frutos
são direcionados para aterros sanitários, onde são despejados, e
contribuem para a liberação do gás metano e, consequentemente, para os
avanços do efeito estufa.
Conforme apurou o grupo de pesquisadores, a nova solução pode ser
observada quando a oxidação das bactérias aeróbicas ocorre, fazendo com
que os resíduos do tomate sejam processados, dando início à geração de
corrente elétrica.
Cientistas querem avançar os estudos
A pesquisa veio a público no fim do mês de março, quando foi apresentada
em encontro promovido pela internacionalmente respeitada sociedade
American Chemical Society (ACS), onde recebeu o reconhecimento por sua
eficiência.
“Queríamos encontrar uma maneira de tratar estes resíduos que, quando
despejado em aterros, podem produzir metano – um gás de estufa poderoso –
e quando despejado em corpos d’água, podem criar grandes problemas de
tratamento de água”, disse Venkataramana Gadhamshetty, coordenador do
projeto, durante o evento.
Segundo os cientistas, são necessários apenas 10 miligramas de tomate
para geração de 0,3 watts de eletricidade. Para se ter uma ideia, em
proporções maiores, as mesmas 400 mil toneladas de tomate desperdiçadas
todos anos na Flórida concentram energia suficiente para abastecimento
do complexo da Disney World por até três meses.
Ainda de acordo com a equipe, o pigmento de licopeno no tomate é um
excelente catalisador para geração de energia, e agora o projeto se
concentra em maximizar o potencial desta “matéria prima elétrica” para
melhor proveito da nova fonte sustentável.
Fonte
: http://www.pensamentoverde.com.br/ecoideias/cientistas-geram-energia-usando-tomates-que-iriam-parar-no-lixo/?utm_source=facebook.com&utm_medium=timeline&utm_campaign=pensamentoverde&utm_content=cientistasgeramenergiausandotomates
FÍSICA: CONCEITOS E EXERCÍCIOS DE FÍSICA TÉRMICA
confira este excelente material :
https://segrev.files.wordpress.com/2011/04/termologia1.pdf
VULCÃO DO EQUADOR ROUBA RECORDE DO EVEREST: MEDIÇÃO POR GPS INDICA O PONTO MAIS DISTANTE DO CENTRO DA TERRA
Uma terceira missão geodésica francesa cumpre seu périplo pelas Terras
do Equador. Assim era conhecido o Equador no século XVIII, aonde
chegaram os cientistas da primeira missão geodésica que ajudou a
determinar a forma achatada do globo terrestre.
Agora que se completam 280 anos do trabalho dos franceses Charles-Marie
de La Condamine, Louis Godin e Paul Bouguer , junto com os espanhóis
Jorge Juan e Antonio de Ulloa, que foram enviados pelo rei Felipe V,
seus herdeiros científicos se propuseram a medir, com precisão de
centímetros, o ponto mais distante do centro da Terra.
O vulcão Chimborazo, de 6.268 metros de altitude se encontra a 6.384
quilômetros de distância do centro terrestre, dois quilômetros a mais
que o topo do mundo, o Everest, por causa da diferença no diâmetro do
planeta em latitudes diferentes.
"Pela herança que [os primeiros cientistas] nos deixaram, sabemos que os
pontos que ficam perto da linha equatorial estão mais afastados do
centro da Terra, mas faltava um valor, medir a maior distância a partir
do centro”, explica Jean Mathieu Nocquet, do Instituto para a Pesquisa e
o Desenvolvimento (IRD), da França.
Com esse objetivo em mente, um grupo de expedicionários franceses e
equatorianos escalou em fevereiro o vulcão Chimborazo, a montanha mais
alta do Equador, e instalou no topo um sistema de posicionamento global
(GPS) de alta precisão, que, com a ajuda de uma antena de 60
centímetros, recebe o sinal de 15 satélites de diferentes países.
“Para obter dados precisos, deixamos o GPS durante duas horas, e depois
processamos a informação armazenada nesse intervalo”, explica Mathiew
Perrault, do Instituto Geofísico (IG).
Os resultados dessa medição acabam de ser divulgados, concluindo que o
cume do vulcão está a 6.384.415,98 metros do centro da Terra. O novo
cálculo confirma que o Chimborazo é o ponto mais distante do centro da
Terra, e portanto mais próximo do Sol, superando em 40 metros nesse
ranking o topo do monte Huascarán, no Peru, que seria o segundo ponto
mais afastado do centro terrestre.
O uso do GPS, que tem uma margem de erro de 10 centímetros, já havia
dado em 2001 três metros adicionais à montanha mais alta da Europa, o
Mont Blanc, cuja altitude sobre o nível médio do mar passou de 4.807
para 4.810,4 metros, segundo esse sistema. O Everest, no Nepal, também
foi medido com o sistema GPS. Oficialmente, tem 8.848 metros sobre o
nível do mar, mas, segundo esse outro processo, é um pouco mais baixo,
8.846,4 metros.
Apesar de ser a montanha mais alta da superfície terrestre, o Everest
está dois quilômetros abaixo do Chimborazo quando a medição parte do
centro do planeta. A Terra, um globo achatado, tem um raio maior no
Equador do que nos polos, o que joga a favor do Chimborazo em sua
disputa honorífica com o Everest.
Fonte : http://www.labgis.uerj.br/